Proteja seu bicho de estimação do frio no inverno28/06/2011



Veterinários dão dicas de como evitar que seu pet sofra com as baixas temperaturas


Viroses e alergias estão entre as doenças mais frequentes dos animais de estimação nesta época do ano, explica a veterinária Carmen Cecília Peres Xavier Pinto. As reações alérgicas têm causas variadas – podem, por exemplo, ser ativadas por produtos de limpeza ou poluição atmosférica.
Cães 
A estação aumenta o perigo de contrair cinomose. O médico veterinário Marcelo Fialho Mazzi afirma que essa é uma das piores doenças, com alto índice de mortalidade. Ela apresenta três fases bem delimitadas, com sintomas digestivos (diarreia e vômito), respiratórios (corrimento nasal e ocular) e nervosos (tiques nervosos, convulsões e paralisia dos membros).
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Mazzi explica que essas fases não aparecem necessariamente nessa ordem, e que algumas podem nem se manifestar. Sendo uma doença provocada por vírus, o veterinário explica que é de fácil contágio e de difícil tratamento. "O que se tem a fazer é correr para o veterinário. Caso a pessoa tenha mais de um cão, o cuidado tem que ser redobrado, porque ela pode perder todos", alerta. O diagnóstico é feito com exame sorológico e a prevenção, com vacinas importadas.
As pneumonias também são normais nesse período. O tipo conhecido por “tosse dos canis” ataca o complexo respiratório e pode ser prevenido com vacina específica. Mazzi enfatiza que é “altamente contagiosa de cão para cão e pode contaminar humanos”. Ela é transmitida pelo ar, com partículas que se dispersam com a tosse do animal.
– O cachorro tem acesso de tosse, mas essa não apresenta secreção, catarro, e chega a provocar vômito. Nos casos mais severos, o animal para de se alimentar – explica.
Gatos 
Entre os vírus que atacam gatos, os que preocupam mais são FHV-I (herpes felino) e o FCV (calice felino). O primeiro é o causador da rinotraqueíte, e o segundo, responsável pela chamada calicevirosa felina. Falta de apetite, tosse e prostração são sinais clínicos apresentados pelos bichos infectados. No caso específico da rinotraqueíte, também ocorre secreção mucopurulenta no nariz e nos olhos, e respiração com a boca aberta. O tratamento à base de nebulização com soro fisiológico ajuda bastante, mas nada como prevenir em vez de remediar.
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– Deve-se oferecer sempre rações de boa qualidade, estimulando o animal a comer. Existem rações terapêuticas úmidas, que dão suporte nutricional de alta qualidade e com palatabilidade muito boa – indica Carmen.
No fundo, é tudo uma questão de imunidade. Alguns gatos ficam mais suscetíveis a infecções oportunistas e só reagirão com antibióticos. Pode-se usar o medicamento chamado Interferon no nariz, nos olhos e também na boca do animal. Esse remédio estimula a imunidade das mucosas, ajudando-o a se recuperar, ensina a veterinária. Se o problema for asma e bronquite, a solução está nos broncodilatadores e nos corticosteroides. Independentemente de qualquer coisa, mantenha a vacinação do bichano em dia.
Dicas para proteger seu amigo de quatro patas 
- Os pets podem tomar banho no inverno, desde que seja usada água morna e que fiquem bem secos, conforme aconselha a veterinária Amanda Carvalho.
- Quando o banho for dado em casa, é melhor dar preferência para o período mais quente do dia – e em dias de sol mais intenso – para complementar a secagem. A frequência deve ser menor no inverno. Filhotes e animais mais velhos precisam de atenção redobrada.
- Os filhotes ainda não têm todo o sistema de defesa do organismo desenvolvido. No caso dos idosos, o organismo já não funciona tão bem.
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- Para aquecer seu bicho de estimação, se as temperaturas baixarem muito, as roupinhas normalmente resolvem. O banho de sol também ajuda a mantê-los aquecidos, explica Amanda.
- Tanto para animais que dormem fora de casa quanto para os que repousam dentro, é recomendado o uso de cobertas que possam mantê-los quentes. 








Fonte : Grupo RBS 


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O seu animal já fez um check-up?






A avaliação médica periódica evita complicações na saúde dos animais. Foto: Divulgação
Você sabia que seu animal deve passar por uma avaliação médica periódica? Assim como os seres humanos, os animais de devem e podem passar por um check-up completo, pois somente desta forma será possível detectar com antecedência ou em fase inicial doenças cardíacas, ósseas, câncer e uma série de outras enfermidades que podem ser tratadas sem maiores riscos quando diagnosticadas precocemente.
“Assim como nós envelhecemos, os animais também envelhecem. Nesse processo os órgãos e sistemas vão sofrendo a ação do tempo e muitas doenças podem aparecer. O diagnóstico precoce é garantia de manutenção de qualidade de vida em certas doenças, igual ao seres humanos, pois cães também têm diabetes, doenças cardíacas, hipertensão, entre outras”, destaca Elaine Pessuto, diretora clínica e coordenadora do curso de Auxiliar Veterinário do Cetac (Centro de Ensino e Treinamento em Anatomia e Cirurgia), São Paulo.
Alguns fatores como raça, tamanho e predisposição interferem na frequência com que deve ser realizada a avaliação médica periódica. Os cães de pequeno e médio porte, assim como os gatos, devem passar por check ups a partir dos 7 anos. Já os animais de porte grande ou gigante como por exemplo, cães das raças Dogue Alemão, Fila e Mastife, devem iniciar os check ups a partir dos 5 anos. Essa diferença existe devido à menor expectativa de vida dos cães de raças consideradas grandes e gigantes, ou seja, acima de 40Kg.
Elaine Pessuto alerta que algumas raças são mais predispostas a algumas doenças, dessa forma o tutor deve ser orientado pelo criador ou veterinário ou mesmo através de pesquisa própria antes de adquirir um animal. Assim poderá fazer o acompanhamento e observar o animal desde a fase inicial de seu desenvolvimento.

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Vida de Animal
Amigo dos bebês: o cão deve ser orientado para aceitar as crianças

Esse é um dilema que muitas mães passam: como contornar o ciúme dos animais em relação aos bebês?
Tyler foi um pastor alemão ensinado a conviver com bebês. Hoje, eles vivem bem
Tyler foi um pastor alemão ensinado a conviver com bebês. Hoje, eles vivem bem
A médica veterinária Karine Kleine era tutora de um pastor alemão, de 12 anos, quando o seu filho nasceu. Tyler era o seu amigo de viagens, um grande companheiro. Andava dentro de casa e tinha toda a atenção da família. Preocupada com a segurança do filho e o sentimento de Tyler pelo novo queridinho do lar, Karine sempre mostrava as roupinhas do filho e deixava Tyler cheirar. Antes do nascimento da criança, a veterinária também falava o nome de seu filho ao mostrar o barrigão ao Tyler.
Ao chegar da maternidade, o cachorro estava esperando na porta, como sempre. Ela se abaixou e deixou o cão observar o novato. “É importante não brigar com o cão nessa fase. A pessoa deve evitar a entrada do animal no quarto do bebê, mas sem a declaração de negação. O animal não deve se sentir constrangido ou substituído”, explica Karine, que ainda lembra: “Os gatos toleram melhor a chegada da criança do que os cães. Mas se o cachorro continuar recebendo atenção, ele não se sentirá ´ameaçado´ pelo novo membro da família.
Também é válido fazer um check-up geral no animal antes de o bebê chegar.
Mamães
Agora, o recado é para as mamães que ficam totalmente preocupadas quanto ao risco de alergias. Estudos mostram que crianças que convivem nos primeiros anos de vida com animais  estão menos propensas a desenvolver alergia, pois o seu sistema imunológico já está “acostumado” com os agentes alergênicos encontrados nos animais.
Fonte: ANDA / Mogi News

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Inverno: a temperatura diminui e os cuidados com os pets aumentam!

Com a chegada do inverno, os animais de estimação precisam de alguns cuidados especiais. Não é porque possuem pelos, que eles não sentem frio e estão imunes a doenças! Para amenizar os efeitos do friozinho é preciso rever alguns hábitos. Vacinação, alteração do horário dos passeios, cautela com os banhos e adoção de roupas, mas só para pets que não se incomodam com elas, são algumas medidas de prevenção para proteger a bicharada das ameaças típicas dessa época do ano.
Assim como os humanos, os animais também ficam mais suscetíveis às doenças respiratórias no inverno. A principal delas é a traqueobronquite infecciosa canina (popularmente conhecida como gripe canina ou tosse dos canis), doença que causa tosse seca como se o animal estivesse engasgado e pode ser associada a infecções virais e bacterianas. Já os gatos apresentam uma incidência maior de obstrução uretral, já que dormem mais e acabam ingerindo menos água no inverno. 
De acordo com o médico veterinário Marcelo Quinzani, diretor clinico do Hospital Veterinário Pet Care, abrigar os animais em locais protegidos da variação do tempo como ventos, chuva e sereno, é o primeiro item da lista de cuidados que devem ser tomados durante os meses mais frios. A recomendação vale para pets de todas as faixas etárias. “Se o animal dorme em uma área externa da casa é preciso que ele tenha sua casa ou canil”, pontua o médico veterinário. Alguns cães e gatos mesmo tendo onde se abrigar preferem dormir ao relento. “Se este for o caso é preciso prender o animal, principalmente em dias chuvosos”, aconselha Quinzani.
Os recém-nascidos devem ter atenção redobrada durante o frio. Todos os filhotes, até os dois meses de idade, ainda não têm uma capacidade eficiente de manter a temperatura corpórea  e perdem calor facilmente. “Por isso, dependem de abrigo e da energia fornecida pela alimentação, que deve ser oferecida até quatro vezes ao dia”, explica. No frio, a necessidade de energia aumenta e os animais que não recebem condições adequadas de alimentação e aquecimento podem acabar morrendo. “Atitudes como manter a ninhada em local protegido, confinar em ambientes pequenos e aquecidos, forrar com panos embaixo e dentro da casinha ou caminha onde os pequeninos dormem, é uma atitude simples que mantém o aquecimento”.

Os cães de idade avançada ou que sofrem com problemas osteoarticulares – artrose, calcificações na coluna e hérnia de disco – tendem a sentir mais dor nos dias frios. Estes, assim como os animais de pelagem curta devem ser agasalhados. “É importante mantê-los aquecidos e as roupas podem ser grandes aliadas”, pontua. “Se o animal apresentar sintomas aparentes de dor, dificuldade de locomoção ou de se levantar pela manhã, agressividade e sensibilidade ao toque, o ideal é procurar um especialista para checar as possibilidades de medicação analgésica”. Nunca dê remédios – nem humanos, nem específicos para animais – ao seu bicho sem consultar previamente um veterinário.
Aumentar a oferta de alimentos também está entre as dicas para ajudar o animal a passar pelo período sem tanto sofrimento. Se o animal não tiver tendência à obesidade ou ainda problemas decorrentes dela, aumente em 15 a 20% a oferta de alimento durante o frio. Troque também os horários de passeio nesta época do ano. “Procure levar o animal para rua nos horários ainda quentes do dia e quando o sol ainda está presente, como no início da manhã ou final do dia e evite tirá-lo de casa quando estiver muito frio ou durante a noite.”
Menos banhos e mais pelosA rotina de banhos e tosas também merece algumas modificações. Aumentar o intervalo entre um banho e outro, escolher os locais protegidos e dias mais quentes para a limpeza, secar os animais com secadores e deixá-los com a pelagem mais comprida são atitudes que garantem o bem-estar dos bichos. Também é importante ter cuidados com o choque de temperaturas. “Seja no banho, em casa ou no pet shop, mantenha o animal em um lugar protegido durante pelo menos 20 minutos depois da seção de secador”, ensina. “Isso evita que o organismo do animal fique vulnerável a doenças respiratórias”.

Atchim: pode ser gripe
Assim como os humanos, os cães também podem sofrer com problemas respiratórios nos meses de frio e ar seco. Causados por vírus ou bactérias, esses quadros apresentam sintomas semelhantes ao de qualquer resfriado – tosse, espirros, febre, falta de apetite e coriza – e são chamados de tosse dos canis ou traqueobronquite. “Essas doenças podem ser causadas pelos vírus parainfluenza e adenovirus tipo 2, que não são transmissíveis ao homem e pela bactéria Bordetella bronchiseptica”, diz Quinzani. “Podem acontecer em qualquer época do ano, mas têm incidência aumentada durante o inverno, principalmente pelo ar mais seco e frio e aglomerações em hotéis e canis devido às viagens de férias”.

Para prevenir, o ideal é manter a vacinação em dia. Além da vacina anti-rábica e da múltipla, que previne contra cinomose, hepatite, leptospirose, parvovirose, coronavirus e parainfluenza, os animais podem receber proteção contra a tosse dos canis anualmente. “A prevenção pode ser feita a partir dos dois meses de vida”, pontua Quinzani. “Existem duas opções de aplicação, a dose única intranasal, na qual o liquido é colocado dentro das narinas do animal, ou pelo método injetável, que deve ser feito em duas doses.”
Sempre em alerta
Quando as temperaturas caem, as chuvas diminuem e os gramados e pastagens ficam mais secas, as populações de carrapatos aumentam consideravelmente e o risco de viver uma infestação torna-se maior. Além do incômodo e da coceira, os carrapatos trazem algumas doenças que podem ser letais para o animal de estimação e mesmo para o homem. “Erlichiose, Babesiose e Doença de Lyme são as mais comuns entre os cães. Já entre o homem temos a Febre Maculosa que podem chegar até a sua casa com os carrapatos trazidos pelo seu cão depois de um passeio no campo, parque ou mesmo na pracinha mais perto de sua casa”, alerta. “Por isso é preciso manter a prevenção, aplicando produtos adequados tanto no animal quanto no ambiente”, explica Quinzani.

Sabonete, shampoo, loção, spray, coleiras e pour-on, aquela pipeta que é colocada na nuca do animal, são algumas das opções que recheiam as prateleiras dos petshops prometendo prevenir o aparecimento de pulgas e carrapatos e eliminar os parasitas que possam existir. “Entre todas essas opções consideram-se as coleiras, sprays e os pour-ons como os mais eficientes. A eficácia do produto depende muito do princípio ativo utilizado e da resistência a determinados produtos. É preciso estar atento porque muitos podem ser tóxicos”, alerta.
Serviço:
Hospital Veterinário Pet Care – 24h
www.petcare.com.br

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Cães precisam trabalhar


Dar uma função e fazer o seu cachorro se sentir parte do trabalho em uma "matilha" é fundamental para seu bem-estar. Servir seu dono, treinar agility, carregar objetos pelo caminho no passeio. Pequenos prazeres garantidos.



A boxer Theodora cumpre sua “tarefa” de trazer sua guia para o passeio.
Foto de Simone Ethur (a dona “coruja”)


Ao contrário do que muitos pensam, os cães gostam de ter um trabalho. Isso está na genética deles. É só estudar a história dos lobos e sua organização da matilha, onde cada membro precisa ter uma diferente função ou não poderá fazer parte dessa matilha, que se começa a entender isso. Dar a nossos cães uma ocupação útil considerando seu bem estar e suas necessidades e limites físicos não é nenhuma crueldade, muito pelo contrário. Quem nunca viu um cão orgulhoso depois de encontrar a “caça” (que pode ser uma bomba terrorista ou drogas) para seu dono?

Numa matilha ou grupo de cães, todos os cachorros precisam ter diferentes funções ou serão expulsos dela. Esta “organização natural” está nos genes dos canídeos, não só do canis lúpus (lobos) mas também no canis familiaris (cão). Seu cão enxerga todas as interações com outros animais, com você e outros humanos, no contexto de matilha. E todas as matilhas contem uma hierarquia, ou não funcionariam. Existem diversos níveis de status abaixo do líder.

A mentalidade de matilha é uma das maiores forças naturais na formação do comportamento do cão. É o primeiro instinto. O status do cão na matilha é seu Eu, sua identidade. A matilha é tão importante para os cães porque se algo ameaça sua harmonia ou sua sobrevivência, ameaçará também a harmonia e sobrevivência de cada cão. A necessidade de mante-la estável e funcional é motivação para qualquer cão, porque isso está profundamente enraizado em seu cérebro.

Observando um bando de lobos, percebe-se um ritmo natural em seus dias e noites. O grupo caminha, às vezes até 10 horas por dia, para encontrar comida e água, e então se alimenta. Todos cooperam, tanto na busca e caça do alimento quanto em sua divisão de acordo com a função de cada um deles na matilha. Este é seu “trabalho” natural. Apenas quando lobos e cães selvagens terminam seu trabalho diário é que começam a brincar. É nessa hora que comemoram e vão dormir exaustos.

Na natureza, se um líder de matilha demonstrar qualquer fraqueza, será atacado e substituído por um membro mais forte. A fraqueza extrema não é tolerada em nenhum membro da matilha. Um animal muito fraco ou retraído será atacado pelos outros. Ele coloca em risco o resto da matilha e os animais tem o instinto de procriação dos mais fortes, para que a próxima geração tenha uma chance maior de sobrevivência.

Cães tímidos recebem a função de vigias, devido à sua insegurança, que os faz dar o alarme no primeiro instante em que farejam um perigo. Também são colocados pelo líder na função de ficar ao redor dos outros membros, por serem os mais dispensáveis já que são os menos fortes, e a posição rodeando a matilha serve de “escudo” pois serão os primeiros a ser atacados por outros predadores.

Os cães, tanto os selvagens quanto os domésticos, nasceram com aptidões para trabalhar. Mas, hoje, nem sempre temos tarefas para permitir que nossos cães trabalhem seus talentos especiais. Por isso, a caminhada é a tarefa mais importante que você pode dar a um cão. Caminhar com você, o dono, é uma atividade tanto física quanto mental para ele.

Dar a um cão uma tarefa da qual ele goste, para o cão, é um tipo de diversão. Utilizar cães pastores para pastorear; cães caçadores para farejar; cães criados para a guarda como cães de alarme, de guarda pessoal ou territorial para nos avisar dos perigos e/ou proteger; cães nadadores para praticar esportes aquáticos; cães de tração para puxar um peso que não seja excessivo, para o cão é similar a se divertir com uma atividade que ele gosta de fazer, ele o faz por prazer instintivo. Há gente que confunde dar um trabalho ao cão com maltrato. Mas isso não é verdade, só existe maltrato – e isso em qualquer atividade de manejo – quando o animal passa por sofrimento.

Há um engano a respeito das necessidades básicas de um cão, do que a mente canina realmente precisa para se tornar equilibrada: a satisfação das necessidades instintivas caninas. Usamos psicologia humana, que é diferente da psicologia canina. E acabamos fazendo o contrário do que deveríamos, projetamos nos cães necessidades humanas tratando-os como gente, com roupinhas, vida sedentária e só carinho, esquecendo que antes do afeto devem vir o exercício e a disciplina da matilha, necessidades instintivas enraizadas no DNA de todos os cães.

(Baseado no livro “O Encantador de Cães”, de Cesar Millan)


Escrito por Tereza Falcão - Colunista e Colaboradora TSC

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